terça-feira, 6 de outubro de 2015
Renascimento cultural
o que foi:
O Renascimento Cultural foi um movimento que teve seu início na Itália no século XIV e se estendeu por toda a Europa até o século XVI. Os artistas, escritores e pensadores renascentistas expressavam em suas obras os valores, os ideais e a nova visão do mundo, de uma sociedade que emergia da crise do período medieval. Na Idade Média, grande parte da produção intelectual e artística estava ligada à Igreja. Na Idade Moderna, a arte e o saber voltaram-se para o mundo concreto, para a humanidade e a sua capacidade de transformar o mundo.quando ocorreu e onde ocorreu:
O Renascimento teve sua origem na península Itálica, que era o centro do comércio mediterrâneo. Com a economia dinâmica e rica, os excedentes eram investidos em produção cultural. A burguesia oriunda das camadas marginais da sociedade medieval, tornaram-se mecenas, investindo em palácios, catedrais, esculturas e pinturas, buscando aproximar seu estilo de vida ao da nobreza.
A Itália, favorecida pelo grande número de obras da Antiguidade, inspirou os artistas do Renascimento. A literatura e o pensamento da Antiguidade greco-romana, serviram de referência para os escritores renascentistas e contribuíram para a formação de seus valores e ideais.http://www.todamateria.com.br/renascimento-cultural/
renascimento comercial
O que foi o Renascimento Comercial?
Esse movimento serviu de base para o processo de emancipação de algumas cidades. Poderia ocorrer por duas maneiras: ou era por via pacífica , pagando-se ao senhor feudal; ou pelo uso das armas, através de combate. Se fosse por este meio, havia a união de reis e burgueses, onde as tropas serviam de instrumento de intimidação para os nobres aceitarem a liberdade dos burgos. Esse movimento foi do século XI ao século XIII.
O renascimento comercial e urbano aconteceu numa fase em que o sistema feudal estava passando por uma crise, ou seja, estava em transição. Uma fase de grandes transformações (social, política econômica, religiosa e cultural) na Europa.
Onde ocorreu?
O renascimento comercial na Idade Média beneficiou principalmente as cidades italianas, alguns dos motivos foram:
- Localização geográfica favorável (mar Mediterrâneo);
- Fortalecimento das ligações comerciais com o Oriente, durante a Quarta Cruzada, onde se obteve o direito à distribuição de mercadorias orientais pelo continente europeu.
- Na Europa Setentrional, o comércio ampliou-se na região dos mares Báltico e do Norte, destacando-se a região de Flandres, devido a sua produção de lã.
- As regiões norte e sul da Europa foram interligadas por rotas terrestres e fluviais criadas pelas atividades comerciais. As feiras eram os locais de compra e venda de produtos dos negociantes. Até o século XIV, as feiras mais importantes eram na região de Champanhe, França.
- Esse comércio possibilitou o retorno das transações financeiras, o reaparecimento da moeda, ou seja, deu vida às atividades bancárias. Com isso a terra deixava de ser a única fonte de riqueza e um novo grupo social surgiu, os mercadores ou comerciantes. https://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento_do_s%C3%A9culo_XII
mapa da rota comercial
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Pólis Grega.
A pólis grega eram as cidades-estado da Grécia Antiga. Estas cidades possuíam um alto nível de independência, ou seja, tinham liberdade e autonomia política e econômica.
Nas pólis não existia separação entre as áreas rural e urbana, nem existiam relações de dependência. Muitos habitantes das pólis, principalmente da nobreza, habitavam em casas de campo.
O centro político-administravivo das pólis era a Acrópolis (geralmente a região mais alta da cidade-estado). Na Acrópolis se encontravam o templo principal da pólis, os edifícios públicos, a Ágora (espaço em que ocorriam debates e decisões políticas) e a Gerúsia.
Ao redor da pólis havia uma espécie de cinturão rural, onde eram produzidos grande parte dos alimentos necessários para a manutenção da pólis. Esta organização reforçava ainda mais a autonomia das pólis.
As áreas ocupada pelas pólis não eram de grande extensão. Em média tinham de 200 a 500 km². Atenas, uma das pólis mais populosas e prósperas da época, era uma excessão com cerca de 2.500 km².
http://www.suapesquisa.com/grecia/polis_grega.htm
Formação social de Esparta
Esparta foi uma das principais polis (cidades-estado) da Grécia Antiga. Situava-se geograficamente na região sudeste da Península do Peloponeso. Destacou-se no aspecto militar, pois foi fundada pelos dórios.
A cidade de Esparta foi fundada no século IX a C pelo povo dório que penetrou pela península em busca de terras férteis. Quatro aldeias da região da Lacônia uniram-se para formar a cidade de Esparta. A cidade cresceu nos séculos seguintes e o aumento populacional fez com que os espartanos buscassem a ampliação de seu território através de guerras. No final do século VIII aC, os espartanos conquistaram toda a planície da Lacônia. Nos anos seguintes, Esparta organizou a formação da Liga do Peloponeso, reunindo o poderio militar de várias polis da região, exceto a rival Argos.
O poder militar de Esparta foi extremamente importante nas Guerras Médicas (contra os persas). Uniu-se a Atenas e outras cidades para impedir a invasão do inimigo comum. O exército espartano foi fundamental na defesa terrestre (Atenas fez a defesa marítima) durante as batalhas. Após as Guerras Médicas, a luta pela hegemonia no território grego colocou Atenas e Esparta em posições contrárias. De 431 a 404, ocorreu a Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta, que foi vencida pelos espartanos.
Sociedade Espartana
Em Esparta a sociedade era estamental, ou seja, dividida em camadas sociais onde havia pouca mobilidade. A sociedade estava composta da seguinte forma:
Esparcíatas: eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães e pais espartanos, haviam recebido a educação espartana. Esta camada social era composta por políticos, integrantes do exército e ricos proprietários de terras. Só os esparcíatas tinham direitos políticos.
Periecos: eram pequenos comerciantes e artesãos. Moravam na periferia da cidade e não possuíam direitos políticos. Não recebiam educação, porém tinham que combater no exército, quando convocados. Eram obrigados a pagar impostos.
Hilotas: levavam uma vida miserável, pois eram obrigados a trabalhar quase de graça nas terras dos esparcíatas. Não tinham direitos políticos e eram alvos de humilhações e massacres. Chegaram a organizar várias revoltas sociais em Esparta, combatidas com extrema violência pelo exército.
Educação Espartana
O princípio da educação espartana era formar bons soldados para abastecer o exército da polis. Com sete anos de idade o menino esparcíata era enviado pelos pais ao exército. Começava a vida de preparação militar com muitos exercícios físicos e treinamento. Com 30 anos ele se tornava um oficial e ganhava os direitos políticos. A menina espartana também passava por treinamento militar e muita atividade física para ficar saudável e gerar filhos fortes para o exército.
Política Espartana
Reis: a cidade era governada por dois reis que possuíam funções militares e religiosas. Tinham vários privilégios.
Assembleia: constituída pelos cidadãos, que se reuniam na Apella (ao ar livre) uma vez por mês para tomar decisões políticas como, por exemplo, aprovação ou rejeição de leis.
Gerúsia: formada por vinte e oito gerontes (cidadãos com mais de 60 anos) e os dois reis. Elaboram as leis da cidade que eram votadas pela Assembleia.
Éforos: formado por cinco cidadãos, tinham diversos poderes administrativos, militares, judiciais e políticos. Atuavam na política como se fossem verdadeiros chefes de governo.
Religião Espartana
Assim como em outras cidades da Grécia Antiga, em Esparta a religião era politeísta (acreditavam em vários deuses). Arqueólogos encontraram diversos templos nas ruínas de Esparta. Atena (deusa da sabedoria) era a mais cultuada na cidade.
http://www.suapesquisa.com/pesquisa/esparta.htm
Formação social de Atenas
A cidade-Estado de Atenas localizava-se na península Ática, uma região povoada por povos indo-européus, principalmente por volta do século X a.C. Tornou-se a mais conhecida das cidades Estado.
Como ocorreu com as demais cidades gregas, Atenas no início era monárquia e rapidamente se tornou aristocrática.
A concentração do poder nas mãos da aristocracis e o alto grau de exploração dos camponeses levaram as tensões sociais a um ponto crítico. por uma lado, os camponeses não tinham terras para produzir, pois elas estavam concentradas nas mão es da aristocracia. por outro, os que produziam sofriam concorrência das regiões colonizadas. E, por fim, a escravidão por dívidas, que se expandia de forma crescente, oprimia a maioria da população grega.
As Reformas Sociais
Diante dessas dificuldades, os camponeses começaram a lutar pelo fim da escravidão por dívidas e por melhor distribuição de terras. a aristocracia viu-se obrigada a realizar algumas reformas para abrandar a expansão sobre os camponeses. dois importantes legisladores tiveram essa função: Drácon e Sólon.Drácon (o primeiro reformador) registrou por escrito as leis que até então valiam pela tradição oral. esse fato foi importante porque retirou o poder de justiça das mãos dos eupátridas, transferindo-o para o Estado; as leis, pelo menos teoricamente, passaram a ser reconhecidas por todos por meio de um código de leis escrito. tratava-se de leis muito duras e severas, que puniam com a morte várias infrações (por isso, até hoje dizemos que uma lei extremamente severa é draconiana).
O legislador seguinte, Sólon, estabeleceu algumas reformas em 594 a. C.: terminou com a escravidão por dívidas; devolveu as terras perdidas por dívidas aos hektemoroi; limitou a expansão da propriedade; e fez uma divisão censitária (baseada na renda do indivíduo) da sociedade.
A sociedade ateniense ficou dividida em quatro camadas, estratificadas de acordo com a renda anual individual baseada em medidas de trigo, azeite ou vinho: camada das 500 medidas, a dos cavaleiros; camadas das 500 medidas, a dos cavaleiros; camadas das 300 medidas, a dos cavaleiros; camadas das 200 medidas, ou a dos zeugitas; e abaixo de 200 medidas, a camada dos thetas, camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. nessas divisões estavam todos os cidadãos, isto é, os que tinham direito a participação política. fora dessa estratificação, sem direitos políticos, encontravam-se os estrangeiros (metecos) e os escravos.
http://www.acervoescolar.com.br/a-formacao-e-origem-da-cidade-de-atenas-antiga-e-greco/
terça-feira, 25 de agosto de 2015
pré-história do brasil
Todos nós aprendemos que a história do Brasil começa com a chegada das caravelas de Pedro Álvares Cabral a Porto Seguro no dia 22 de Abril de 1500. Porém, aqui já existiam habitantes, e em grande quantidade espalhadas por várias regiões.
Podemos afirmar através de conhecimentos e descobertas que conhecemos a pré-história no Brasil, essa afirmação se deve as novas descobertas feitas nas últimas décadas em nosso território.
Os primeiros habitantes do Brasil não deixaram nada escrito. Mas deixaram muitos vestígios arqueológicos como cavernas com pinturas rupestres, fósseis de bichos pré-históricos, objetos como ponta de flechas, machados, sepulturas, etc. As marcas da pré-história brasileira estão presentes em todos os cantos do país. E o nome do conjunto desses vestígios encontrados em determinada região recebe o nome de sítio arqueológico e o mais conhecido em nosso país é o da Serra da Capivara no estado do Piauí.
pré-história
Os primeiros habitantes da terra
A pré-história é o período anterior ao aparecimento da escrita, por volta do ano 4000 a.C..Seu estudo depende da análise de documentos não-escritos, como restos de armas, utensílios, pinturas, desenhos e ossos. O gênero HOMO apareceu entre 4 e 1 milhão de anos a .C.. Aceita-se três etapas na evolução do homem pré-histórico, entre os estudiosos. São elas:
I - PALEOLÍTICO (idade da pedra lascada)
a) Paleolítico inferior: 500.000 – 30.000 a.C.
b) Paleolítico superior: 30.000 – 8.000 a.C.
II - NEOLÍTICO (nova idade da pedra)
8.000 – 5.000 a.C.
III - IDADE DOS METAIS
5.000 – 4.000 a.C.
Esta divisão é evolucionista mas numerosos investigadores da história contestam tal visão. Afirmam que existe grande diversidade cultural entre os grupos humanos e que, diante de determinado problema, cada homem se organiza de um modo, o que resulta em culturas diferentes. Daí conclui-se que certos grupamentos humanos podem ter simplesmente acelerado um dos estágios ou ter saltado um deles.
A Origem do Homem
A precariedade de informações limita o conhecimento da origem do homem. As primeiras pesquisas datam do final do século XIX; e muitas descobertas de restos humanos ocorreram de modo casual, nem sempre realizadas por especialistas.
A descoberta de traços culturais comuns em grupos afastados indica que, provavelmente, apareceram vários deles em regiões diferentes.
De modo geral, dizemos que há um tronco comum do qual se originaram os grandes macacos (pongidae) e os homens (hominidae). Em determinado momento da evolução, os dois grupos se separaram e cada um apresentou sua evolução própria. Os pongidae apresentaram a forma do gorila, chimpanzé e orangotango; os hominidae ou hominídeos, a forma do atual homo sapiens.
Os Australopithecus
Trata-se do mais antigo hominídeo que se conhece. Foi encontrado na África do Sul e os estudos revelaram que viveu entre 1 milhão e 600.000 a.C.. Apesar do crânio pequeno, possuía traços característicos dos hominídeos. Era bípede e postura mais ereta.
O Homo Habilis e o Pithecanthropus Erectus
O homo habilis viveu há cerca de 2,5 milhões de anos e foi contemporâneo do australoptecus, mas com capacidade craniana ampliada. Esta incluiu carne em sua alimentação, o que provocou mudanças em sua arcada dentária.
Segue-se o terceiro tipo de hominídeo, o Pitecanthropus Erectus, que deve ter vivido entre 500.000 e 200.000 a.C.. O homo erectus, como hoje se denomina, possuía maxilares maciços e dentes grandes, cérebro maior que o tipo anterior e membros mais bem adaptados à postura ereta.
Alguns exemplos:
I - JAVANTROPO – (Homem de Java): 1,5 metros de altura e deve ter passado a maior parte da existência no chão.
II - SINANTROPO – (Homo Pekinenses): Descoberto na china. Junto do esqueleto havia grande quantidade de facas, raspadores e pontas, o que demonstra elevado estágio de desenvolvimento.
III - PALEANTROPO – (Homem de Heidelberg)
O Homo Neanderthalensis
Encontrado em Neanderthal, Alemanha. Houve descobertas semelhantes França, Iugoslávia, Palestina e África do Sul. Deve ter existido entre 120.000 e 150.000 a.C.
Este hominídeo possuía capacidade craniana elevada e já vivia em cavernas e deixou inúmeros traços de sua existência.
O Cro-Magnon
Com o homem de Cro-Magnon atinge-se o Homo Sapiens. Chegamos a este estágio por volta de 40.000 a.C., possuía altura acentuada, membros retos e peito amplo, como também, a maior capacidade craniana encontrada até então, o que provou através da arte, da magia e da vida social.
Padrões Culturais da Pré-História
Podemos classificar os estágios culturais da humanidade em selvageria, barbárie e civilização.. A civilização seria posterior à escrita; as demais, características dos homens da pré-história.
Tal visão apresenta dois defeitos básicos, quais sejam:
I. pretende que a civilização em que vivemos seja o modelo, em função do qual se deva julgar todos os outros estágios da evolução;
II. pressupões que todos os povos da pré-história tivessem passado pelas mesmas etapas, o que Não corresponde aos documentos históricos encontrados.
Cada povo tem sua própria cultura e civilização, que devem ser compreendidas no seu momento histórico exato, do contrário, não estaríamos fazendo história, mas tentando demonstrar a superioridade da civilização ocidental.
O surgimento da agricultura se deu entre 8.000 e 5.000 a.C.(neolítico), quando o homem deixou sua vida nômade, sedentarizando-se às margens dos rios e lagos, cultivando trigo, cevada e aveia. Nesta época também domestica ovelhas e gado bovino, otimizando sua cadeia alimentar.. Aí também surgem os primeiros aglomerados urbanos, com finalidade principalmente defensiva. Nesta época também as viagens por terra e mar. Estamos falando da chamada comunidade primitiva, onde o solo pertencia a todos e a comunidade se baseava em laços de sangue, idioma e costumes.
A partir deste ponto, a evolução das comunidades processou-se em duas direções: no sentido da extensão da posse e da propriedade individual dos bens no sentido da transformação das antigas relações familiares.
Durante a idade dos metais (5.000 a 4.000 a.C.), o cobre passou a ser fundido pelo homem, seguindo-se o estanho, o que permitiu a obtenção do bronze, resultante da liga dos dois primeiros. Por volta de 3.000 a.C., produzia-se bronze no Egito e na Mesopotâmia, sendo esta técnica difundida para outros povos a partir daí.
A metalurgia do ferro é posterior e tem início por volta de 1.500 a.C., na Ásia Menor, tendo contribuído decisivamente para a supremacia dos povos que a dominavam e souberam aperfeiçoá-la.
A Origem do Homem Americano
Segundo alguns estudiosos, o continente americano começou a ser povoado há 30.000, 50.000 ou até 60.000 anos atrás. Dos povos mais antigos, os arqueólogos encontraram restos de carvão, objetos de pedra, desenhos e pinturas em cavernas e partes de esqueletos. Dos povos mais recentes encontramos grandes obras como: pirâmides, templos e cidades. Alguns, como os Astecas e os Mais, conheceram a escrita e deixaram documentos que continuam sendo estudados.
Hoje, os pesquisadores admitem que os primeiros habitantes americanos vieram da Ásia, devido à grande semelhança física entre índios e mongóis.
A teoria mais aceita é de que os primitivos vieram a pé, pelo estreito de Behring, na glaciação de 62.000 anos atrás. Outros afirmam que vieram pelas ilhas da Polinésia, em pequenos barcos, tendo desembarcado em diversos pontos e daí se espalhado.
Os vestígios mais antigos da presença do homem no continente foram encontrados em São Raimundo Nonato,PI, Brasil, com idade de 48.000 anos, permitindo a conclusão de que eram caçadores e usavam o fogo para cozinhar, atacar e defender-se dos inimigos, pelos utensílios encontrados
https://www.algosobre.com.br/historia/pre-historia-a-origem-do-homem.html
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Pirâmide Mesopotamia
Os povos mesopotâmicos formavam uma sociedade muito organizada e que ficaram conhecidas pelas dezenas de cidades-estados (muito parecidas com as cidades gregas, por serem independentes) e que ocupavam a região dos rios Tigres e Eufrates.
Em cada uma dessas cidades haviam a presença de uma autoridade que era responsável por tomar as decisões de cunho politico e religioso nessas tribos.
Apesar da semelhança das cidades gregas, a figura do rei não tinha nada haver com uma outra civilização antiga, a do Egito. Enquanto o Faraó no Egito tinha sua imagem vinculada a divindades, na mesopotâmia isso não acontecia. Lá o rei tinha sua imagem vinculada aos deuses, porém não eram vistos como divindades. Por serem pessoas importantes, habitavam suntuosos palácios e tinham um amplo corpo de funcionários a sua disposição.
Logo após o rei e seus familiares, a pirâmide social dos povos mesopotâmicos contava com uma classe intermediária que era integrada por nobres, guerreiros, funcionários públicos e sacerdotes que desempenhavam algumas importantes funções que ajudavam a manter a dinâmica do estado.
Já na cultura, principalmente no campo científico, os mesopotâmicos tiveram destaque no papel do desenvolvimento da escrita com a criação de um sistema de caracteres cuneiformes, criando assim a escrita cuneiforme.
Podemos citar também o ramo da arte e da arquitetura, onde os mesopotâmicos ficaram conhecidos pela construção de grandes e belíssimos palácios e templos que ficaram conhecidos como zigurates (leia também: Jardins Suspensos).
A sculturas mesopotâmicas eram muito simples, com rostos poucos expressivos, porém com uma riqueza quase minimalista de detalhes quando se referia a corpos.
Já nas pinturas, os temas que tinham maior interesse eram o cotidiano, o religioso e o militar, que assim recebiam um maior destaque.
Outro objeto artístico que é preciso dar importância é a cerâmica onde criaram vários utensílios e foram responsáveis também no registro de documentos escritos.
Fontes:
http://www.suapesquisa.com/mesopotamia/
http://educacao.uol.com.br/historia/mesopotamia-economia-sociedade-politica.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesopotâmia
http://www.suapesquisa.com/mesopotamia/
http://educacao.uol.com.br/historia/mesopotamia-economia-sociedade-politica.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesopotâmia
Pirâmide Egipcia
O turismo no Egito é até hoje impulsionado pela
visita às pirâmides,
construções majestosas erguidas sob as ordens dos faraós, soberanos que
detinham a grandiosidade política, bélica e espiritual desta civilização. Estes
monumentos visavam exibir o poder faraônico diante da posteridade e também ser
a última morada do rei egípcio. Quem nunca parou para pensar de que forma
foram estruturados estes mausoléus e quem os edificou? E mais ainda: em quanto tempo as pirâmides foram
construídas? As mais famosas são a de Quéops, a
qual data de 2530 a.C, a de Miquerinos, que remonta a 2471 a.C., e a de Quéfren, erguida em 2500 a.C.
A
de Quéfren também não fica atrás. Diante de seu santuário ele ordenou que fosse
talhada em uma rocha de vasta extensão uma esfinge que espelhasse sua própria
face, superposta a um corpo leonino. Desta forma o faraó simbolizou seu
reinado, o mais expressivo da história da realeza em todo o Planeta.
E
como, afinal, estas maravilhas foram edificadas? Ao longo do tempo surgiram
várias teses sobre o tema. Uma delas disseminou que os grandiosos monumentos
foram construídos por criaturas extraterrestres. Esta teoria é reproduzida
fielmente na produção cinematográfica ‘Stargate’, de 1994, do cineasta Roland
Emmerich.
Diversos
arqueólogos, versados nas pesquisas sobre o Antigo Egito, argumentam que estes
monumentos jamais foram erguidos por aliens. Há outras hipóteses sobre a
construção das pirâmides; paralelamente a elas teriam elaborado planos
inclinados exteriores que permitiriam o movimento dos blocos, os quais eram
tracionados com a ajuda de cordas. Usavam-se igualmente caules de árvores nos
alicerces para facilitar a locomoção dessas pedras.
http://www.infoescola.com/curiosidades/teorias-sobre-como-os-egipcios-construiram-as-grandes-piramides/
As Religiões Egípcias
Como todo sistema religioso, a estrutura da religião egípcia era algo bastante imbricado e é igualmente bastante debatido por estudiosos da área. Sua característica principal está no sistema politeísta, que não é sustentado diacronicamente de forma inalterada, mas havendo, como em todo sistema religioso, mudanças aqui e ali. (WENTE, 1996, p. 408) Muitas tentativas foram feitas para discernir uma crença subjacente em um deus monoteísta que jazia atrás do panteão do Egito. No entanto, a adoração de muitos deuses, apenas com exceção da tão conhecida reforma de Aquenáton (ca. 1350 AEC), nunca foi revogado no Egito, exceto quando a cultura pagã recebeu seu golpe final com a disseminação gradual do Cristianismo e o fechamento definitivo do templo Ísis em Philae, no século 6 AEC. Alguns textos religiosos egípcios parecem descrever, vez por outra, um deus monoteísta, mas devemos interpretar essas ocorrências como exemplos pertencem ao fenômeno conhecido por henoteísmo, ou seja, a devoção é colocada em uma divindade apenas, reconhecendo, no entanto, a existência de outras. Alguns desses textos, especialmente os textos sapienciais, costumam trazer a palavra singular “deus”, criando a impressão de que havia um deus único adorado no Egito; não obstante, uma vez que estes mesmos textos também podem nomear mais de uma divindade, o termo “deus” deve ser interpretado como uma tentativa do escritor de fazer as seus ensinos aceitáveis e compreensíveis para um amplo público em várias partes do Egito, onde a identidade do deus principal variava de um local para o outro. (WENTE, 1996, p. 408) Assim, a designação neutra “deus” foi utilizada, permitindo que os leitores fornecer para si o nome da divindade que cultuava, a quem considera supremo (HORNUNG 1982: 33-65).
No sistema religioso egípcio, havia uma organização divina hierárquica, com o criador do cosmos assumindo o papel de rei dos deuses, tal como ocorre com o panteão grego, por exemplo. De acordo com a versão heliopiana da criação, o Deus Sol surgiu em um monte primordial do Nūn, as águas abismais, (PINCH, 2011, pp. 172-173) e por masturbação ou vomitando criou o primeiro par de divindades, Shu e Tefnut (representando respectivamente o ar e a umidade):
“Shu e Tefnut são os filhos do deus sol criador. Eles foram os primeiros casais divinos e formaram a segunda geração na árvore genealógica das divindades conhecidas como Enéade de Heliópolis... Shu e Tefnut foram produzidos por um deus criador andrógino, normalmente identificado como Atum ou Ra-Atum. Ele disse ter se masturbado e engolido seu próprio sêmen, a fim de reproduzir a si mesmo. Como resultado desse ato, Shu foi espirrado e Tefnut foi cuspido”. (PINCH, 2002, pp. 195-196)
Por sua vez, Shu e Tefnut produziram outros casal, Geb e Nut (respectivamente, céu e terra), de quem engendraram outros dois pares de divindades, a saber, Osíris e Ísis, e Seth e Néftis, cujas naturezas eram menos elementares e mais político-culturais:
“Em Memphis, o papel de criador foi atribuído a Ptah, e um modo espiritual de criação pelo pensamento (coração) e palavra (língua) foi enfatizado. Uma outra elaboração da versão solar foi desenvolvido em Hermópolis, onde foi dada a atenção para quatro pares de elementos primordiais que, adormecidos em Nūn, foram ativados na produção do Deus Sol, que surgiu em um lótus.” (WENTE, 1996, p. 408)
No Novo Império, o culto de Amon de Tebas foi combinado com o do deus criador sol Ra, fazendo surgir Amon-Ra. (PINCH, 2002, p. 100) Esses nomes com “hífen” expressam a noção de que um deus estava no outro sem transmitir a verdadeira unidade, uma vez que a existência independente de cada divindade ainda era mantida. Ele foi adorado como o rei dos deuses e criador do mundo e de seus habitantes, sendo o rei dos deuses, por excelência, em virtude da importância da cidade de Tebas que deu origem a 18° linha dinástica de faraós. (WENTE, 1996, p. 408) Para fundamentar a posição primária de Amon, era costume vincular seu nome com o do Deus Sol, Re, na forma sincrética Amon-Re. Ao longo da história da religião egípcia, houve uma tendência grande em produzir divindades sincréticas como Ptah-Sokar-Osíris. Não obstante, mesmo na tentativa de relacionar deuses em forma de uma única divindade, isso em nada levou ao monoteísmo. Há textos, no entanto, que ocasionalmente tratam divindades menores como hipóstases do criador.
Ao discutir religião egípcia, alguns estudiosos (e.g., MORENZ, 1964;ASSMANN, 1979) têm muitas vezes distinguido entre a importância desempenhada entre o imanente e o transcendente na tentativa de rastrear uma tendência da imanência de Deus para com ênfase na sua transcendência, uma tendência que se acredita ter entrado em destaque após o período de Amarna (séc. XIV AEC). No entanto, essa dicotomia é muito mais uma construção da egiptologia moderna e, na verdade, não corresponde necessariamente à realidade de uma religião arcaica que era essencialmente um culto, não é um livro sistematizado de crenças, ou uma religião dogmática (HORNUNG 1982, pp. 194-96; FINNESTAD 1985, pp. 104-07, 143-45). Mesmo que tenha havido alguma coisa que forneceu a unidade para a religião egípcia, não foi um conjunto de dogmas escritos, mas sim as ações ritualísticas estritamente conservadas, pois rituais basicamente idênticos foram celebrados diariamente em templos ao longo das terras egípcias, como sabemos através papiros, cenas e textos do ritual em vários templos. A ênfase atribuída principalmente à ação do ritual é graficamente transmitida nos hieróglifos em cenas de atividade ritual onde o liturgista precede a leitura do sacerdote, cujas recitações acompanhavam o ritual
Localização Egipcipia
Localizada no norte do Egito, próxima ao Mar Mediterrâneo, ao oeste de Alexandria, no Deserto da Líbia, que compõem o Deserto doSaara.
Estende-se por uma área de 18.100 Km², contém lagos e pântanos e está a 133 metros abaixo do nível do mar.
A depressão é escavada em rochas sedimentares e possui um declive emdireção ao Mar Mediterrâneo. O solo é coberto por crostas salinas, há sinais de ambiente cárticos surgido no passadoprovavelmente em consequência de regressões marinhas.
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