terça-feira, 6 de outubro de 2015

Renascimento Cultural- video

Renascimento cultural

o que foi:

O Renascimento Cultural foi um movimento que teve seu início na Itália no século XIV e se estendeu por toda a Europa até o século XVI. Os artistas, escritores e pensadores renascentistas expressavam em suas obras os valores, os ideais e a nova visão do mundo, de uma sociedade que emergia da crise do período medieval. Na Idade Média, grande parte da produção intelectual e artística estava ligada à Igreja. Na Idade Moderna, a arte e o saber voltaram-se para o mundo concreto, para a humanidade e a sua capacidade de transformar o mundo.

quando ocorreu e onde ocorreu:

Renascimento teve sua origem na península Itálica, que era o centro do comércio mediterrâneo. Com a economia dinâmica e rica, os excedentes eram investidos em produção cultural. A burguesia oriunda das camadas marginais da sociedade medieval, tornaram-se mecenas, investindo em palácios, catedrais, esculturas e pinturas, buscando aproximar seu estilo de vida ao da nobreza.
A Itália, favorecida pelo grande número de obras da Antiguidade, inspirou os artistas do Renascimento. A literatura e o pensamento da Antiguidade greco-romana, serviram de referência para os escritores renascentistas e contribuíram para a formação de seus valores e ideais.http://www.todamateria.com.br/renascimento-cultural/


renascimento comercial

O que foi o Renascimento Comercial? 

Esse movimento serviu de base para o processo de emancipação de algumas cidades. Poderia ocorrer por duas maneiras: ou era por via pacífica , pagando-se ao senhor feudal; ou pelo uso das armas, através de combate. Se fosse por este meio, havia a união de reis e burgueses, onde as tropas serviam de instrumento de intimidação para os nobres aceitarem a liberdade dos burgos. Esse movimento foi do século XI ao século XIII.
O renascimento comercial e urbano aconteceu numa fase em que o sistema feudal estava passando por uma crise, ou seja, estava em transição. Uma fase de grandes transformações (social, política econômica, religiosa e cultural)  na Europa. 

Onde ocorreu? 

 O renascimento comercial na Idade Média beneficiou principalmente as cidades italianas, alguns dos motivos foram:

  • Fortalecimento das ligações comerciais com o Oriente, durante a Quarta Cruzada, onde se obteve o direito à distribuição de mercadorias orientais pelo continente europeu.
  • Na Europa Setentrional, o comércio ampliou-se na região dos mares Báltico e do Norte, destacando-se a região de Flandres, devido a sua produção de lã.
  • As regiões norte e sul da Europa foram interligadas por rotas terrestres e fluviais criadas pelas atividades comerciais. As feiras eram os locais de compra e venda de produtos dos negociantes. Até o século XIV, as feiras mais importantes eram na região de ChampanheFrança.
  • Esse comércio possibilitou o retorno das transações financeiras, o reaparecimento da moeda, ou seja, deu vida às atividades bancárias. Com isso a terra deixava de ser a única fonte de riqueza e um novo grupo social surgiu, os mercadores ou comerciantes.   https://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento_do_s%C3%A9culo_XII




mapa da rota comercial

Renascimento comercial- video

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Pólis Grega.


A pólis grega eram as cidades-estado da Grécia Antiga. Estas cidades possuíam um alto nível de independência, ou seja, tinham liberdade e autonomia política e econômica.

Nas pólis não existia separação entre as áreas rural e urbana, nem existiam relações de dependência. Muitos habitantes das pólis, principalmente da nobreza,  habitavam em casas de campo.

O centro político-administravivo das pólis era  a Acrópolis (geralmente a região mais alta da cidade-estado). Na Acrópolis se encontravam o templo principal da pólis, os edifícios públicos, a Ágora (espaço em que ocorriam debates e decisões políticas) e a Gerúsia.

Ao redor da pólis havia uma espécie de cinturão rural, onde eram produzidos grande parte dos alimentos necessários para a manutenção da pólis. Esta organização reforçava ainda mais a autonomia das pólis.

As áreas ocupada pelas pólis não eram de grande extensão. Em média tinham de 200 a 500 km². Atenas, uma das pólis mais populosas e prósperas da época, era uma excessão com cerca de 2.500 km².



http://www.suapesquisa.com/grecia/polis_grega.htm

Formação social de Esparta



Esparta foi uma das principais polis (cidades-estado) da Grécia Antiga. Situava-se geograficamente na região sudeste da Península do Peloponeso. Destacou-se no aspecto militar, pois foi fundada pelos dórios.


A cidade de Esparta foi fundada no século IX a C pelo povo dório que penetrou pela península em busca de terras férteis. Quatro aldeias da região da Lacônia uniram-se para formar a cidade de Esparta. A cidade cresceu nos séculos seguintes e o aumento populacional fez com que os espartanos buscassem a ampliação de seu território através de guerras. No final do século VIII aC, os espartanos conquistaram toda a planície da Lacônia. Nos anos seguintes, Esparta organizou a formação da Liga do Peloponeso, reunindo o poderio militar de várias polis da região, exceto a rival Argos.

O poder militar de Esparta foi extremamente importante nas Guerras Médicas (contra os persas). Uniu-se a Atenas e outras cidades para impedir a invasão do inimigo comum. O exército espartano foi fundamental na defesa terrestre (Atenas fez a defesa marítima) durante as batalhas. Após as Guerras Médicas, a luta pela hegemonia no território grego colocou Atenas e Esparta em posições contrárias. De 431 a 404, ocorreu a Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta, que foi vencida pelos espartanos.
Sociedade Espartana


Em Esparta a sociedade era estamental, ou seja, dividida em camadas sociais onde havia pouca mobilidade. A sociedade estava composta da seguinte forma:


Esparcíatas: eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães e pais espartanos, haviam recebido a educação espartana. Esta camada social era composta por políticos, integrantes do exército e ricos proprietários de terras. Só os esparcíatas tinham direitos políticos.


Periecos: eram pequenos comerciantes e artesãos. Moravam na periferia da cidade e não possuíam direitos políticos. Não recebiam educação, porém tinham que combater no exército, quando convocados. Eram obrigados a pagar impostos.


Hilotas: levavam uma vida miserável, pois eram obrigados a trabalhar quase de graça nas terras dos esparcíatas. Não tinham direitos políticos e eram alvos de humilhações e massacres. Chegaram a organizar várias revoltas sociais em Esparta, combatidas com extrema violência pelo exército.


Educação Espartana


O princípio da educação espartana era formar bons soldados para abastecer o exército da polis. Com sete anos de idade o menino esparcíata era enviado pelos pais ao exército. Começava a vida de preparação militar com muitos exercícios físicos e treinamento. Com 30 anos ele se tornava um oficial e ganhava os direitos políticos. A menina espartana também passava por treinamento militar e muita atividade física para ficar saudável e gerar filhos fortes para o exército.


Política Espartana


Reis: a cidade era governada por dois reis que possuíam funções militares e religiosas. Tinham vários privilégios.


Assembleia: constituída pelos cidadãos, que se reuniam na Apella (ao ar livre) uma vez por mês para tomar decisões políticas como, por exemplo, aprovação ou rejeição de leis.


Gerúsia: formada por vinte e oito gerontes (cidadãos com mais de 60 anos) e os dois reis. Elaboram as leis da cidade que eram votadas pela Assembleia. 


Éforos: formado por cinco cidadãos, tinham diversos poderes administrativos, militares, judiciais e políticos. Atuavam na política como se fossem verdadeiros chefes de governo.


Religião Espartana


Assim como em outras cidades da Grécia Antiga, em Esparta a religião era politeísta (acreditavam em vários deuses). Arqueólogos encontraram diversos templos nas ruínas de Esparta. Atena (deusa da sabedoria) era a mais cultuada na cidade.


http://www.suapesquisa.com/pesquisa/esparta.htm

Formação social de Atenas


A cidade-Estado de Atenas localizava-se na península Ática, uma região povoada por povos indo-européus, principalmente por volta do século X a.C. Tornou-se a mais conhecida das cidades Estado.
Como ocorreu com as demais cidades gregas, Atenas no início era monárquia e rapidamente se tornou aristocrática.
A concentração do poder nas mãos da aristocracis e o alto grau de exploração dos camponeses levaram as tensões sociais a um ponto crítico. por uma lado, os camponeses não tinham terras para produzir, pois elas estavam concentradas nas mão es da aristocracia. por outro, os que produziam sofriam concorrência das regiões colonizadas. E, por fim, a escravidão por dívidas, que se expandia de forma crescente, oprimia a maioria da população grega.
As Reformas Sociais
Diante dessas dificuldades, os camponeses começaram a lutar pelo fim da escravidão por dívidas e por melhor distribuição de terras. a aristocracia viu-se obrigada a realizar algumas reformas para abrandar a expansão sobre os camponeses. dois importantes legisladores tiveram essa função: Drácon e Sólon.Drácon (o primeiro reformador) registrou por escrito as leis que até então valiam pela tradição oral. esse fato foi importante porque retirou o poder de justiça das mãos dos eupátridas, transferindo-o para o Estado; as leis, pelo menos teoricamente, passaram a ser reconhecidas por todos por meio de um código de leis escrito. tratava-se de leis muito duras e severas, que puniam com a morte várias infrações (por isso, até hoje dizemos que uma lei extremamente severa é draconiana).
O legislador seguinte, Sólon, estabeleceu algumas reformas em 594 a. C.: terminou com a escravidão por dívidas; devolveu as terras perdidas por dívidas aos hektemoroi; limitou a expansão da propriedade; e fez uma divisão censitária (baseada na renda do indivíduo) da sociedade.
A sociedade ateniense ficou dividida em quatro camadas, estratificadas de acordo com a renda anual individual baseada em medidas de trigo, azeite ou vinho: camada das 500 medidas, a dos cavaleiros; camadas das 500 medidas, a dos cavaleiros; camadas das 300 medidas, a dos cavaleiros; camadas das 200 medidas, ou a dos zeugitas; e abaixo de 200 medidas, a camada dos thetas, camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. nessas divisões estavam todos os cidadãos, isto é, os que tinham direito a participação política. fora dessa estratificação, sem direitos políticos, encontravam-se os estrangeiros (metecos) e os escravos.

http://www.acervoescolar.com.br/a-formacao-e-origem-da-cidade-de-atenas-antiga-e-greco/